sábado, 26 de maio de 2012

Carta de Parabéns ao Armando Queirós


 "...esperemos que a Troika não lhe mingue demasiado a pensão"
 Emília Rodrigues 


Não resisto à tentação de enviar umas palavras de parabéns ao amigo Armando pelo seu aniversário. 
Parece que são já setenta. O tempo passa não é?

Sou muito amiga do Armando e da Fátima. Espero que eles também sejam meus.Foi um privilégio para mim ter, através do Luís (Rodrigues), conhecido a família Queirós e o seu grupo de amigos dos tempos da Guarda e do seu famoso Liceu.

Ouvi muitas histórias sobre esses tempos contadas e recontadas nos encontros (em geral gastronómicos) que costumamos ter todos os anos e que já acontecem há vinte e tal anos; os locais são a casa do Luís Veiga, em Santo Adrião, que deve estar no top de ocorrências e de participação, a casa do Luís Queirós, em Telheiras e a do Luís Rodrigues, em Rio de Mel. Para mim, estas histórias tiveram bastante impacto já que cresci e vivi sempre em Lisboa onde, mesmo nesse tempo da minha meninice, era impossível acontecerem. Foi sem dúvida uma vivência muito rica, a dos amigos da Guarda, e que deixou um cimento muito forte nas ligações afectivas que têm mantido ao longo da vida.

Não é fácil que colegas de liceu de onze anos de idade (que viriam a ser uma espécie de núcleo duro) e mais tarde, outros, fiquem amigos até serem sexagenários! Os meus parabéns e a minha admiração!

Sobre o Armando, não posso deixar de sublinhar a sua enorme simpatia e espírito de humor sempre presentes nos referidos almoços em que chegou a haver pequenas encenações teatrais, nomeadamente na Festa do Bucho.

Aqui em Rio de Mel apenas três vezes o Armando e a Fátima nos presentearam com a sua visita. Após o almoço, e depois de algum descanso, demos um passeio em grupo até ao Vale da Pereira e à Moita Redonda, propriedades próximas de nossa casa. O Armando com o seu conhecido humor logo aproveitou para brincar comigo dizendo que eu tinha casado com um grande terratenente!

Do que se tem lido e ouvido contar sobre o percurso do Armando, estou em crer que ele pode considerar-se um homem realizado, feliz, tanto no plano profissional, como no plano familiar. Num registo brincalhão e no plano profissional esperemos que a Troika não lhe mingue demasiado a pensão, e no plano mais privado esperemos que continue a ver por muitos e bons anos o bem estar da sua família querida, quer o núcleo restrito quer o mais alargado.

Que continue a ser o avô mais feliz do mundo! E que o Daniel lhe dê muitas alegrias.

Emília Rodrigues

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