Este Blogue é uma homenagem ao Armando Queirós. É promovido por um grupo de amigos e familiares que, desta forma, quiseram assinalar o seu 70º aniversário. De uma forma regular, irão passar por aqui depoimentos, histórias, testemunhos de pessoas que o conhecerem, com ele trabalharam ou conviveram.
Quem não conhece a Maria José Mealha, Zezinha para os mais íntimos, não pode entender o que significa a importância de se ter exposto publicamente e, surpresa das surpresas, com divulgação da sua fotografia. Perseguida desde muito jovem por toda a espécie de paparazzi algarvios, não mais havia de deixar de sentir um profundo horror de cada vez que lhe aparece uma máquina pronta a disparar. Descendente de um industrial da área da panificação, teve uma educação esmerada que, aliada aos seus atributos tanto estéticos como artísticos, a predestinavam à união, pelo casamento, com um descendente de outra prestigiada família algarvia. Mas como são sempre “muitos os chamados e poucos os escolhidos”, nem aos cadetes que com as suas fardas de gala faziam suspirar qualquer debutante da época, a Zezinha deu a mais leve esperança. Quis o destino que um descendente de uma outra ilustre família silvense, os Guerreiro Machado, viesse a ser o eleito. Este algarvio da Amorosa, já cansado de exibir a sua esbelta figura em tudo o que fosse bailarico e de criar falsas expectativas a toda a algarvia casadoira, um dia fez agulha e virou a sua nova Garelli para os lados da mansão dos Mealha. Aquele roncar ritmado de um motor a dois tempos havia de marcar os seus destinos. O novo casal viria a fixar-se nos arredores de Lisboa, adoptando um modo de vida marcado pela discrição, recusando qualquer tipo de exibicionismo, ao ponto de não franquear a entrada a revistas de decoração que pretenderam divulgar o bom gosto da sua decoração de interiores. Tanto para mim como para toda a minha família é uma grande honra poder dizer que fazemos parte do restrito grupo de amigos dos Mealha Guerreiro Machado.
Quem não conhece a Maria José Mealha, Zezinha para os mais íntimos, não pode entender o que significa a importância de se ter exposto publicamente e, surpresa das surpresas, com divulgação da sua fotografia.
ResponderEliminarPerseguida desde muito jovem por toda a espécie de paparazzi algarvios, não mais havia de deixar de sentir um profundo horror de cada vez que lhe aparece uma máquina pronta a disparar.
Descendente de um industrial da área da panificação, teve uma educação esmerada que, aliada aos seus atributos tanto estéticos como artísticos, a predestinavam à união, pelo casamento, com um descendente de outra prestigiada família algarvia.
Mas como são sempre “muitos os chamados e poucos os escolhidos”, nem aos cadetes que com as suas fardas de gala faziam suspirar qualquer debutante da época, a Zezinha deu a mais leve esperança.
Quis o destino que um descendente de uma outra ilustre família silvense, os Guerreiro Machado, viesse a ser o eleito.
Este algarvio da Amorosa, já cansado de exibir a sua esbelta figura em tudo o que fosse bailarico e de criar falsas expectativas a toda a algarvia casadoira, um dia fez agulha e virou a sua nova Garelli para os lados da mansão dos Mealha.
Aquele roncar ritmado de um motor a dois tempos havia de marcar os seus destinos.
O novo casal viria a fixar-se nos arredores de Lisboa, adoptando um modo de vida marcado pela discrição, recusando qualquer tipo de exibicionismo, ao ponto de não franquear a entrada a revistas de decoração que pretenderam divulgar o bom gosto da sua decoração de interiores.
Tanto para mim como para toda a minha família é uma grande honra poder dizer que fazemos parte do restrito grupo de amigos dos Mealha Guerreiro Machado.