"Recordo-te como um velho companheiro de guerra e com uma sabedoria e infinita paciência para aturar quem comandavas!"
António Galamba de Almeida
Belga
Soube pela Patrícia que a 13 de Maio de 1942, não na Cova de Iria mas sim na Guarda, viste á luz do dia.
Ou seja 70 aninhos e já só faltam 30 para os 100!
Recordo-te como um velho companheiro de guerra e com uma sabedoria e infinita paciência para aturar quem comandavas! Alguns deles muito pouco recomendáveis...
E com isto já lá vão 48 anos meu amigo! Espero continuar a encontrar-te no Estádio Universitário, com boa disposição e saude! É bom para os dois...
Um grande abraço.
Almeida
A proximidade com o Almeida começou em Portalegre, onde passámos uns tempos antes do embarque. Como tínhamos Carta de Condução o Comandante da Companhia, transformou-nos em instrutores e todos os dias dávamos lições aos soldados que de condutores só tinham o título.
ResponderEliminarAo fim da tarde enfiávamo-nos, com mais uns quantos, no carro do Almeida e vínhamos até ao centro da cidade, aproveitando o melhor possível os dias que faltavam para que um comboio nos transportasse até ao Cais de Alcântara.
A partir daí, começámos a contar o dias que faltam para regressar outra vez ao mesmo cais, ou seja, em linguagem da tropa para passar à ”Peluda” que era o nosso grande objectivo.
No caso do Almeida essa contagem decrescente foi interrompida porque, durante uma operação, as coisas não correram bem e, então, foi recambiado para Lisboa depois de uns dias no Hospital de Luanda, onde tive a oportunidade de o visitar.
Não se esqueceu dos amigos e quando o Vera Cruz chegou a Alcântara, lá estava à nossa espera.
Houve já outras oportunidades em que demonstrou que os amigos podem contar com ele.
De vez em quando, vamos almoçar com mais uns velhos do nosso tempo, mas o Almeida continua a teimar que é muito mais novo do que nós e que esteve na tropa connosco devido a um erro do Registo Civil. E às vezes até parece que é verdade….