segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ladrões de Pinhas

"aparece o dono, com uma espingarda ao ombro e pronto a disparar contra os "ladrões"..."
Helena Proença


Patrícia: Tenho muito gosto em partilhar convosco a festa do aniversário do teu pai. Muito obrigada por me possibilitarem a entrada nesse grande dia, 13 de Maio.

Tenho gravado na minha memória ó(p)timas recordações ao longo das nossas vivências. O seu humor tão castiço, a sua boa disposição e o estar sempre pronto para toda e qualquer eventualidade tem sido uma constante ao longo da sua vida.

Poderia, com efeito, enumerar um número infinitamente grande de situações bem caricatas que nos proporcionaram momentos inesquecíveis, gargalhadas que tão bem desopilram nossos fígados! Estou, neste preciso momento, a lembrar-me do seguinte episódio, vê lá se te lembras, óh Armando: Há, pelo menos, 26 anos, pois o meu Miguel, ainda não era nascido, logo no início da nossa entrada em Montesouros, fomos às pinhas, a um pinhal bem próximo da aldeia, era o que diz "2 em 1", pois, ao mesmo tempo que arrecadávamos pinhas para a lareira, estávamos a contribuir para a limpeza do pinhal, não é verdade?

Ora bem, acontece que, quando já estávamos de saída, aparece o dono, com uma espingarda ao ombro e pronto a disparar contra os "ladrões" que estavam tão descaradamente a ususupar-lhe algumas das imensas pinhas que proliferavam no pinhal. O homem estava mesmo "bravo", houve necessidade de chamá-lo à "razão", serenando-lhe os ânimos tão empolgados. Mais tarde, já em casa, riamo-nos que nem "uns perdidos" com a história. Convém sublinhar que nos tornámos, posteriormente, amicíssimos do Sr. António, dono do pinhal.

Mas, atenção, não ganhámos para o susto!!!!

Querido Armando, poderia, na verdade, divagar para tantas outras histórias tão bem vividas por todos nós, mas, para que? A nossa memória irá procurá-las, sempre, sempre que for oportuno. Obrigada por todos estes belos momentos e faz favor de continuar assim, nosso querido "malucão" e claro, parabéns pelas tuas lindas 70 Primaveras. Continuação de muitas e muitas felicidades.

Um sacão enorme de beijinhos Lena

1 comentário:

  1. De facto, em Montessouros aquilo era divertido.
    No meio de todas aquelas experiências agrícolas, só faltou alguém fazer uma plantação de esparguete.
    Até descobrimos, depois de uma apurada investigação, o mistério das couves que cresciam desmesuradamente.
    Sem subsídios da PAC e apenas com o contributo de um cano acidentalmente partido que não conduzia para onde devia “aquilo” que corria no seu interior, conseguiram-se produzir couves com quase dois metros de altura.
    Quem sabe se não poderá ser uma experiência a repetir para ajudar a sair da crise

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