Carreira Profissional: Incerteza, Estabilização e Sucesso

"o Queirós aproveitou muito bem a sua passagem pelo Marketing"
Anselmo Cavaleiro

Com a Revolução de Abril chegou a Patrícia, já em pleno ano de 1975 e o casal Queirós passou a ter menos liberdade para passear e fazer turismo pelo Mundo.A minha casa tinham chegado, há algum tempo, a Ângela e o Jorge e foi com os agregados familiares já completos que tivemos de atacar a nova fase da nossa carreira na Banca, como Técnicos Licenciados.

Primeiro começámos por ser bem tratados pelo Administrador Dr. Ferreira dos Santos, que nos classificou salvo erro na Letra D, mas depois com a instabilidade do ambiente político e empresarial e com as consequentes alterações ocorridas na Banca, em 1975, tudo se complicou. Seguiram-se então dez anos muito mal aproveitados, até 1986, com uma evolução lenta da carreira e sem grande interesse técnico e profissional.

O Queirós ainda fez algumas deslocações a África, em missões de consultadoria.Pela minha parte o maior erro que cometi neste período foi não ter tentado fazer o Curso para ROC.

Mas neste período nem tudo foi negativo: a carreira acabou por ser estabilizada nas áreas onde estávamos enquadrados e o Queirós aproveitou muito bem a sua passagem pelo Marketing, donde saiu em 1986 com muito boa preparação no segmento de Particulares. Além disso, o ambiente de trabalho entre a equipa era bom e descontraído, permitindo adicionalmente um contacto muito estreito com a Informática, área fundamental para uma carreira técnica já na Banca daquele tempo.

Cabe aqui recordar as virtudes da gestão do então Director do Marketing, o nosso comum amigo Fernando Martins, assim como lembrar antigos Colegas como o Bastos Martins, o Carlos Oliveira, o Portugal Pedrosa e o Caseiro Gonçalves.

Anselmo Cavaleiro
(continua)