"Pelos teus 70 anos, encontrámos esta forma de falar um pouco sobre ti. Agora vê lá…..
não mudes, se não, nos próximos 70 anos, teremos que fazer as devidas erratas!"
Raquel e António José

R_ RESPONSÁVEL – Ao que sabemos desde muito novo e até hoje. Responsável como cidadão, como trabalhador, como filho e sobretudo como pai. Incondicionalmente
M_MARIDO – Companheiro, colaborante, maridão. Sempre pronto a ajudar a Fátima, que não te dispensa. Pudera, desempenhas na perfeição o papel que te cabe!
A_AMIGO - Dos velhos e bons. Sempre presente nos bons e maus momentos. Prudente, como todo o beirão que se preza, cultivas e manténs as amizades ao longo da vida
N_NORMAL – Alguém te perguntou um dia: “Também és algarvio?” E tu, pronta e rapidamente: “Não, eu sou normal!” (Que nos perdoe algum algarvio!)
D_DEMOCRATA – Bom, não és um democrata cá dos nossos, mas nos dias que correm…já não é nada mau. Antes assim.
O_OBSERVADOR – Característica que se interliga com o inteligente sentido de humor que te caracteriza.
Q_QUEIROS - O teu nome de guerra. Forte como o teu signo, persistente, leal, um verdadeiro “ touro”.
U_ ÚNICO director do Totta a dispensar a gravata.
E_ ECONOMISTA - Foi o curso que escolheste para ganhar a vida. Lembras-te do Palladium? A nossa “sala de estudo”, onde permanecíamos sentados, estudando, mesmo depois do empregado nos retirar a mesa, após várias horas, consumindo apenas 1 bica… Bons tempos!
I_ INVESTIDOR – Para comprar e vender imobiliário não há como tu. E sempre com sucesso!!!
R_REFORMADO – Apenas do Totta!
O_ ORGANIZADOR - Que o digamos nós quando gozamos as óptimas viagens que já realizámos contigo e organizadas ao pormenor. A propósito: Já pensaste na próxima?
S_SIMPÁTICO - q.b. e tens dias! Estamos a brincar. És simpático sim senhor. E além disso: Tu és um bom companheiro!
Raquel
O Toino Zé começou a aparecer no Palladium, já era amigo do Camacho, passou a ser meu amigo também.
ResponderEliminarA Raquel conhecia-a quando andava nas lutas sindicais. Com os seus organdis aos folhos e as suas cabeleiras à Madame Campos, mais parecia uma candidata ao concurso da Mulher Ideal Portuguesa.
Não tinha nada a ver com os barbudos e cabeludos que por ali andavam, mas não há dúvida que às vezes as aparências iludem.
Um dia descobri que ela e o Toino estavam unidos pelo matrimónio.
Costuma dizer-se que deus os faz, deus os junta.
Neste caso, nunca consegui apurar qual foi o deus que os juntou, mas não foi, de certeza, um deus omnipresente, omnipotente e infinitamente misericordioso.
Quem sabe se, em vez de intervenção divina, não foi o velho Caneças que ao conhecer o António José pensou: “Este tem que ser meu genro, melhor do que isto não arranjo” Lançaram as sortes e saiu a taluda aos dois.
Como não se pode ter sogro sem casar, o Toino não teve outro remédio.
Começou logo a entrar nos eixos e, de vez em quando, já nem se esquece de se pentear.
Desde o dia que aprendeu a fingir que obedece, passou a ter uma vida santa e nem com a cor das cuecas precisa de se preocupar.
À fada do lar que o apaparica bastam-lhe uns intervalos para umas ligações para Moçambique.
Ainda temos muitas voltas para dar, caso a Raquel só faça 10 chamadas por dia e o Antóóóóónio Jooooosé prometa não se perder do grupo